Todo mundo sabe que a principal matéria-prima do papel são as árvores. Mas você sabe qual é a composição do papel completa?
O processo de produção dos diferentes papéis utilizados nas mais diversas tarefas são muitos, usando variados componentes para deixar o papel com o aspecto que conhecemos.
Por representar cerca de 20% dos resíduos produzidos pelos brasileiros, é fundamental entender sobre a sua composição, então leia o artigo a seguir e saiba mais sobre ele!
A história do papel ao longo dos anos
Na antiguidade, os egípcios desenvolveram uma forma de utilizar o junco ao ensopar-lo com água e sovar até obter o papiro. Ele tinha textura semelhante à um tecido.
Já na China, eram misturadas cascas de árvores com trapos de tecidos, onde, depois de molhados, eram batidos e formavam uma pasta. Essa pasta era peneirada e resultava em um papel mais parecido com o que conhecemos hoje.
Por volta do ano de 1300, os árabes assimilaram essa técnica e a espalharam por toda a Península Ibérica. Mais tarde, o papel foi capaz de promover a disseminação de informações em massa, impulsionando diversas mudanças que ocorreram na sociedade da época.
Mas e o papel higiênico, quando surgiu? Em nosso artigo “4 curiosidades sobre papel higiênico para você descobrir hoje mesmo“ você pode saber tudo sobre as suas origens.
E a composição do papel?
A maior parte dos papéis hoje em dia são feitos dos troncos das árvores que são cultivadas para esse fim. Partes menores da árvore como galhos e folhas não são usadas no processo.
Uma das espécies mais utilizadas é o eucalipto, afinal possui um rápido crescimento e rendimento. O pinheiro (pinus) também é amplamente utilizado.
Na produção do papel, são utilizados os “fiapos” da madeira, também chamados de fibras. Cada papel varia de acordo com o peso, espessura e outros fatores. É comum a adição de produtos químicos, lixívias e água na produção para auxiliar na durabilidade dos papéis.
Como esses fiapos são obtidos e se transformam em papel? Veja a seguir:
- 1 – As máquinas cortam a casca das árvores e depois cortam as lascas de madeira.
- 2 – Estas lascas são cozidas em lotes juntamente com alguns produtos químicos.
- 3 – A umidade evapora, resultando em uma mistura de fibras de celulose e lignina.
- 4 – Separa-se a lignina e os produtos químicos das fibras de celulose, que também passam por um processo de branqueamento.
- 5 – A polpa de celulose é misturada com água, criando uma massa de papel. Ela é colocada em peneiras onde a água escorre.
- 6 – O papel é prensado, seco e cortado em tiras longas, que posteriormente são separados em rolos e embalados.
É através desse processo que a qualidade do papel é definida. Quanto maior a proximidade das fibras, maior a sua resistência. Ao mesmo tempo, o equilíbrio entre os diversos tipos de fibras também contribui para isso.
Elas podem ser divididas entre curtas e longas. As fibras curtas garantem a maciez do papel, enquanto as fibras longas conferem durabilidade e resistência à ele.
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