Por que o papel higiênico é branco?
Se a celulose, principal matéria-prima utilizada para a fabricação do papel higiênico tem uma tonalidade marrom, como ele é branco?
Para quem já viu a celulose nesse estado e ficou curioso em saber como a mudança de cor acontece, a resposta está já na fase inicial da fabricação do papel higiênico.
Tudo começa com a remoção da lignina. Essa substância, responsável por conferir uma tonalidade escura à polpa da celulose, também é o que mantém as fibras unidas.
Só que para as fibras se transformarem em papel, elas precisam ser separadas. Após a separação da lignina é feita uma operação de lavagem e peneiração para retirar impurezas.
Depois que a lignina é removida, obtém-se a celulose pura e o papel higiênico branco já está pronto para entrar em cena.
Sem lignina, a celulose torna-se branca. Para o processo de branqueamento do papel, a celulose é tratada com reagentes químicos que tem a função de melhorar a pureza química, limpeza e alvura.
Importante ressaltar que, aqui na Claramax, todos os efluentes líquidos resultantes desta etapa são devidamente tratados, antes de voltarem ao meio ambiente.
Medir a alvura do papel é um dos processos mais importantes para assegurar a qualidade do produto final.
Para esse procedimento, contamos com o auxílio de um instrumento ótico calibrado. Este instrumento submete o papel ao teste de reflexão da luz, verificando justamente o percentual de brancura do papel.
Embora possam parecer simples de narrar, todos os procedimentos pelos quais o papel higiênico passa (até chegar às prateleiras), pedem o máximo de atenção e cuidado com os mínimos detalhes.
É só assim que a qualidade do produto pode ser convertida em conforto para os consumidores.
Agora que já respondemos porque o papel higiênico é branco, vamos deixar a pergunta no ar? Será que sempre foi assim?
Você já conhece algumas curiosidades sobre o papel higiênico, como o fato de ele ter características de tecido e por isso ser chamado de tissue.
O que não sabe é que, antes antes da celulose, a matéria-prima mais comum era a fibra de algodão, extraída de roupas velhas, panos e trapos.
Foi assim por mais de 1500 anos, até que surgiram as máquinas de impressão e o consumo de papel aumentou muito.
Já dá para imaginar que não havia fibra de algodão que desse conta de publicar jornais, livros, revistas e ainda produzir papel higiênico, não é mesmo?
A ideia de utilizar fibras extraídas da madeira para a produção de papel partiu do francês René Antoine de Reaumour, em 1719.
Mas, foi só a partir de 1850 que inventores como Friedrich Keller, Hugh Burgess e Benjamin Tilghman viabilizaram o processo.
Agora que já sabe porque o papel higiênico é branco, que tal aproveitar para conhecer a linha completa dos papéis Claramax, que não são apenas brancos, mas também macios e resistentes?
